BOMBA, BOMBA e BOMBA! candidata a deputada federal, irmã de Othelino era nomeada em gabinete de desembargador.

Candidata a deputada federal pelo Partido Comunista do Brasil – PCdoB, a então desconhecida irmã do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão – ALEMA, deputado Othelino Neto, identificada como Flávia Maria Gomes Parente Alves Maciel, era nomeada no gabinete de um conhecido magistrado do Tribunal de Justiça do Estado.

De acordo com certidão anexada aos autos do registro de candidatura junto Tribunal Superior Eleitoral – TSE, Flávia Alves era nomeada no gabinete do desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos.

O desembargador é tio do deputado estadual Pará Figueiredo e aliado de primeira hora do presidente Othelino.

Ainda de acordo com a certidão, Flávia Alves foi exonerada no dia 1ª de junho, um dia antes da data limite para desincompatibilização de servidores públicos em cargo em comissão.

Um levantamento realizado pela reportagem do Blog Maldine Vieira apura a data em que Flávia passou integrar o quadro de funcionários do gabinete do desembargador e seus ganhos mensais.

Sob matricula nª 201509, a irmã de Othelino ocupava o cargo em comissão de símbolo CDGA.

Ainda segundo levantamento da reportagem, a simbologia tem remuneração média de 20 mil.

Flávia Alves foi exonerada no dia 1ª de junho, um dia antes da data limite para desincompatibilização de servidores públicos em cargo de comissão.

Vale lembrar que este Blog já denunciou alguns casos envolvendo a estádia de filhos de magistrados no quadro de servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão (reveja aqui).

Segundo profissionais do direito ouvidos pelo Blog, o caso da irmã do presidente do legislativo maranhense se enquadraria num típico caso de nepotismo cruzado, onde um agente público nomeia pessoa ligada a outro agente público, enquanto a segunda autoridade nomeia uma pessoa ligada por vínculos de parentescos ao primeiro agente, como troca de favores.

ERRATA

Flávia Alves integrava o quadro de assessores do desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos e não do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, como havia sido noticiado inicialmente.

Pela semelhança entre os nomes uma vez que ambos são irmãos e exercem a magistratura, a reportagem cometeu o equivoco, já devidamente ratificado.