Raquel Lacerda, esposa do vereador Beto Castro, não soube explicar recebimento de R$ 110 mil pela construtora CCG.

Na manhã desta quinta-feira(17), uma empresa do ramo da construção civil, sócios e uma ex-servidora da Câmara Municipal de São Luís foram alvos de uma operação da Polícia Civil que investiga o crime de lavagem de dinheiro público.

Até o momento, as investigações já comprovaram algumas transações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica da construtora, por meio de um relatório financeiro expedido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). O relatório do COAF apontou que a maior parte dos recursos recebidos na conta da empresa foram provenientes de entes da administração pública, havendo indícios de movimentação relacionada a atividade ilícita, o que pode configurar desvio de valores recebidos de órgãos públicos.

A construtora, segundo a polícia, supostamente faz parte de um esquema que visa desviar recursos por meio de contratos com entes públicos. Além da empresa, um funcionário e os filhos do dono da empresa também foram alvo da operação que cumpriu seis mandados de busca e apreensão.

Segundo a delegada Katherine Chaves, chefe da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (SECCOR), agora serão analisados os documentos e os aparelhos celulares apreendidos para entender de que forma o esquema funcionava e indiciar possíveis criminosos.

Até o momento, as investigações já comprovaram algumas transações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica da construtora, por meio de um relatório financeiro expedido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

O relatório do COAF apontou que a maior parte dos recursos recebidos na conta da empresa foram provenientes de entes da administração pública, havendo indícios de movimentação relacionada a atividade ilícita, o que pode configurar desvio de valores recebidos de órgãos públicos.