Braide não gosta dos autistas; crianças estão sem estudar em São Luís por falta de tutores.

O candidato a deputado estadual Fernando Braide (PSC) esteve, na campanha, reunido com a diretoria da Associação de Amigos do Autista (AMA), em São Luís, onde reiterou seu discurso de que atuará fortemente na Assembleia Legislativa do Maranhão para o aperfeiçoamento dos serviços em saúde prestados, de forma gratuita, aos maranhenses com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O filho de Poliana Gatinho com o saudoso amigo, irmão e mentor jornalista Robert Lobato [in memoriam], o pequeno João Lucas, que é autista, segue sem iniciar o ano letivo porque o município não dispõe de acompanhante para crianças com TEA.

Segundo apurado pelo blog, Gatinho matriculou o menino em uma escola municipal de São Luís, mas lá não tem serviço de acompanhante especializado, conforme dita a Lei Federal 12.764/2012. O menino de 7 anos não consegue estudar sem o acompanhamento desse tutor, que lhe é garantido por força de Lei.

Ao procurar a secretaria de educação, Poliana foi informada pela própria secretária que os cargos de tutores não existem no município, contrariando a Lei que tem mais de 10 anos e o município não criou tal cargo, chamando a atenção dos vereadores comprometidos com a Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

O Ministério Público deve apurar o caso – Dias atrás, representando a Associação de Amigos do Autista (AMA), Poliana Gatinho e seu filho estiveram na Assembleia Legislativa comemorando aprovação de Lei que garantia todos os cinemas do Maranhão oferecerem, no mínimo, uma sessão mensal adaptada para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Vale frisar que a luta da Poliana e do João representa a luta de inúmeras outras crianças prejudicadas por uma política de exclusão que não muda mesmo já havendo lei.