Carutapera: professores decretam estado de greve mais uma vez

Carutapera: professores decretam estado de greve mais uma vez.

A intransigência do Prefeito André Dourado/PR em não aceitar dialogar com os professores de Carurapera-MA, fez a categoria decretar greve nesta segunda-feira, 07 de maio.

Assembleia desta segunda-feira, 07/05, marcada por duras críticas a atual gestão do Prefeito André Dourado/PR, que já foi denunciado pelo Ministério Público de Contas do Maranhão, em duas situações, por suspeitas de corrupção com o dinheiro da educação em obras e contratos da prefeitura de Carutapera, que somam quase 2 milhões de reais.

Professores do município exigem que a Prefeitura cumpra o acordo feito no Tribunal de Justiça do Maranhão em outubro de 2017, quando o município se comprometeu a reunir com representantes dos professores para discutir o reajuste salarial da categoria para o ano de 2018. O Prefeito, atraves dos seus auxiliares, se recusou a receber os oficios que solicitavam reunião para discutir a questão salarial e outras reivindicações da categoria.

O reajuste de apenas 4% dado a categoria, sem reunir com seus representantes, causou indignação aos professores que reagiram a essa demonstração de arrogância do Prefeito André Dourado. Na assembleia desta segunda-feira, 07 de maio, os professores se manifestaram tomando a decisão de deflagrar greve, para que o prefeito possa se sensibilizar e faça uma reunião com a categoria para atender as reivindicações da classe.

O FUNDEB indica que Carutapera teve um reajuste de 22,03%, nos recursos, passando de R$ 17.401.000,00 em 2017, para R$ 21.235,000,00, em 2018. Um aumento de mais de R$ 3.800.000,00.

Há outras reivindicações que também fazem parte da pauta dos professores, como: Cumprimento do Plano de Cargos do Município de Carutapera, no que se refere às funções de Direção e Coordenação das escolas da Rede Municipal de Ensino; Ausência do pagamento do 13° salário dos professores contratados no ano de 2015; Início do ano letivo de 2018, no que tange ao cumprimento dos 200 dias letivos para os alunos da Rede Municipal de Ensino; Reforma e reestruturação das escolas do Município; entre outras.

É grande o apoio a greve por parte dos professores, que percebem que os recursos que poderiam ser usados para um reajuste maior, estão sendo usados para outros fins, e a adesão à greve deve ser maior que em 2017, quando a intensa maioria dos professores aderiram ao movimento.

Vamos aguardar os próximos passos porque agora caberá a Prefeitura abrir um caminho para o diálogo, antes que se inicie a paralisação. O Sindicato dos Professores se propõe ao diálogo e diz que usou de todas as formas para reunir com o Prefeito para evitar essa situação. Mas, que infelizmente o Prefeito se recusou a dialogar com a Diretoria do Sindicato.