Após operação da PF, ação por furto qualificado avança contra Josimar Maranhãozinho no TRF1.

Depois da Operação Descalabro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no final de 2020 contra o deputado federal maranhense Josimar Maranhãozinho (REVEJA), outras ações em que o parlamentar já respondia na esfera federal passaram a ‘caminhar’ a passos largos.

Uma delas é a ação penal por furto qualificado proposta pelo Ministério Público Federal do Maranhão (MPF-MA) com base no inquérito policial 00439/2012, de setembro daquele ano.

A inquérito apurou, à época, o envolvimento de Josimar com uma quadrilha especializada na exploração e transporte ilegal de madeira extraída da reserva indígena do Alto Turiaçu, durante o período em que foi prefeito do município de Maranhãozinho.

A ação tem como réus ainda, a atual prefeita de Zé Doca e irmã do deputado, Maria Josenilda Cunha Rodrigues, a ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) de Maranhãozinho e ex-chefe gabinete, Luciana Macedo Barbosa, além de outras 9 pessoas.

Além de Josimar Maranhãozinho, outras 11 pessoas são réus na ação penal.

Consultado pela reportagem do blog do Maldine Vieira, o processo teve última movimentação no dia 9 fevereiro desde ano, exatamente dois meses após busca e apreensão realizada pela PF no dia 9 de dezembro contra o parlamentar.

O movimentação foi referente a devolução de Carta Precatória – instrumento utilizado pela Justiça quando existem indivíduos em comarcas diferentes, que havia sido destinada à comarca de Governador Nunes Freires para oitiva de um dos réus.

A ação tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região – TRF-1, na 1ª Vara de São Luís, sob comando do juiz Roberto Carvalho Veloso. Se condenados os acusados podem pegar até 5 anos de prisão.

Carta Precatória foi devolvida e juntada aos autos do processo no dia 9 de fevereiro, exatos dois meses após operação da PF.
Ação penal por furto qualificado se arrasta desde 2012 contra o parlamentar e outras 11 pessoas.