Romulo Nogueira (foto acima) é filho de Hermano Nogueira (foto abaixo), assessor e homem de confiança de Júnior Lourenço.

O filho de um assessor do deputado federal Júnior Lourenço assinou contrato para locação de veículos leves, pesados e máquinas na cidade de Miranda do Norte, no valor de R$ 10,6 milhões. O município é comandado por Carlos Eduardo Belfort, irmão de criação do parlamentar.

Trata-se de Rômulo Magalhães Nogueira, filho do assessor parlamentar Hermano Nogueira. Ambos são da cidade de Bacabal-MA.

O contrato foi assinado em 12 de janeiro de 2018, e teve vigência de 12 meses.

De acordo ata de registro de preço, a empresa R.F Magalhães Nogueira Eireli -ME deveria fornecer Caminhonete Cabine Dupla, Motocicleta, Escavadeira, Patrol, Carro Pipa, entre outros tipos de veículos.

A ata de registro entretanto, chama atenção pela quantidade de veículos e valores a serem pagos pela administração municipal naquele ano.

O ata aponta, por exemplo, o valor exorbitante de R$ 1,1 milhão gastos com aluguéis de seis caminhões pipa, e quatro caminhões carroceria tipo toco.

Outra afronta aos órgãos de fiscalização é quantidade de horas estipulada pela prefeitura com aluguéis dos veículos tipo patrol, carregadeira, escavadeira, e caçamba trucada.

Ainda de acordo com a ata, o município estipulou gastar naquele período cerca de 2,6 milhões com aluguel de apenas uma escavadeira. Para conseguir tal façanha no entanto, a máquina deveria trabalhar 1100 horas, o que daria 458 dias.

Em rápida pesquisa pela internet, o blog do Maldine Vieira apurou que a prefeitura já é reincidente em contrações superfaturadas para locação de veículos e máquinas pesadas. Logo no início de 2018, dias antes da contração da SS construtora, a justiça suspendeu os pagamentos à empresa P M Construcoes, que também prestava servido de locação no município.

Segundo a denúncia do ministério público na época, a prefeitura pagava valores duas vezes maior que o frequentemente pago pelos serviços. (Reveja)

“Ainda que a empresa esteja prestando os serviços descritos nas notas fiscais, estes são antieconômicos. A quantidade descrita é indubitavelmente excessiva, lesivamente onerosa e incompatível com a realidade estadual”, enfatizou o Ministério Público na denúncia.

Veja abaixo: