De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Maldine Vieira, o deputado federal Júnior Lourenço (PR) e o prefeito do município de Matões do Norte, Padre Domingos, estariam entre os presos na segunda fase da ‘Operação Jenga’, que seria deflagrada pela Polícia Civil em 2018.

A operação no entanto, teria sido barrada pelo secretário de segurança pública do maranhão, delegado Jefferson Portela, por ter como alvo alguns políticos aliados do governo.

Um deles seria Junior Lourenço, ex-prefeito de Miranda do Norte, e integrante da cúpula do Partido Republicano (PR).

Naquele período, Lourenço fazia campanha antecipada rumo a Câmara Federal. À época, a vitória do ex-prefeito nas urnas já era dada como certa.

A operação que colocaria o então candidato a deputado federal e o prefeito na cadeia, investigava um forte esquema de corrupção e lavagem de dinheiro de prefeituras maranhenses.

No centro do esquema estava o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o ‘Pacovan’.

Na primeira fase da operação o agiota chegou ser preso por usar sua rede de postos de combustíveis para lavar dinheiro de prefeituras. Os valores, segundo a polícia, ultrapassou a casa dos R$ 100 milhões.

O PREFEITO E A AGIOTAGEM

A prisão do prefeito de Matões do Norte por sua vez, ocorreria porque sua eleição teria sido irrigada com dinheiro da agiotagem.

Durante a campanha do prefeito no município, o Blog do Maldine Vieira chegou publicar uma matéria apontando os abusos de poder político e econômico praticados por Lourenço para conseguir eleger Padre Domingos, (REVEJA).

Depois de ser eleito, Padre Domingos passou ter uma dívida impagável com agiotas que colaboraram para sua vitória nas urnas, tendo que se submeter aos mais diversos crimes para conseguir se ‘quitar’.

Após entrar na mira da Polícia e dos Órgãos de Controle, o prefeito teve que romper com Lourenço e passou apoiar o hoje deputado federal Gil Cutrim, que é filho do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Edmar Cutrim.