No bairro da Vila Embratel, em São Luís, as aulas da escola municipal Orquídea Santos estão suspensas há um mês por falta de energia elétrica. Atualmente, os pais chegam com as crianças e se deparam com os portões fechados.

Na porta da escola também não há aviso por escrito. A Unidade de Ensino Básico tem apenas três turmas com crianças de 4 a 6 anos da educação infantil e deveria funcionar nos turnos da manhã e da tarde.

“Amanhã faz um mês que parou as aulas devido ao problema na rede elétrica. A gente chega aqui com as crianças e volta da avenida mesmo, porque a gente nem entra na escola. Eles dizem que não vai ter aula e ainda não resolveram o problema da energia”, relatou a operadora de caixa, Suelma Pacheco.

Os pais dizem que não sabem quando as aulas serão retomadas e sem uma explicação oficial da direção da escola para saber o motivo da falta de energia elétrica, que impede o funcionamento da unidade de ensino.

“A gente queria uma explicação. Comunicar nós para ter uma reunião sobre o porque não tá tendo aula”, afirmou a dona de casa, Tatiana Fróz.

Ao lado da UEB Orquídea Santos funciona a Unidade de Ensino Básico Henrique de La Roque, que possui energia elétrica. Mas os alunos se queixam do calor porque os aparelhos de ar-condicionado instalados não estariam funcionando. Os alunos também estão sendo liberados mais cedo por falta de professores.

“Tá faltando matemática, ciências, história…” declarou o estudante Kainan Pereira.

Sobre o problema elétrico na escola, a Cemar informou que enviará uma equipe ao local para verificar a situação e entender se é um problema interno ou se é de responsabilidade da Companhia.

Já a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse que uma equipe de engenharia foi acionada para vistorias na U.E.B Orquidea Santos e U.E.B Henrique de Lá Roque, a fim de identificar e solucionar os problemas que forem constatados.

Sobre a falta de professores na U.E.B Henrique de Lá Roque, a Semed disse apenas que está atendendo as demandas da rede que com a nomeação de professores do último concurso publico.

Sobre o ano letivo nas duas escolas, a secretaria disse que está garantido aos pais e responsáveis que os estudantes não serão prejudicados e que as aulas serão repostas para se fazer cumprir os 200 dias letivos e que novo calendário escolar será construído em dialogo com a comunidade escolar.