Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Maranhão ainda é um dos estados com o maior número de trabalhadores que atuam na informalidade.

De acordo com o IBGE, no estado a taxa de desocupação, de maio a junho deste ano, foi de 14,3%, o que equivale a 372 mil pessoas. O estudo diz que o Maranhão ainda é o sétimo estado com maior número de desocupados. Por outro lado, a taxa de informalidade fica em torno de 50% no setor privado. Já no serviço doméstico, 87,2% trabalham sem esse vínculo.

Como é caso do vendedor ambulante César Nascimento que atualmente atua no mercado informal em São Luís. Ele afirma que apesar de existir a possibilidade de conseguir um emprego na área formal, ainda assim, ele prefere continuar em seu atual mercado pois acredita que um salário mínimo não compensa. “Eu não estou fazendo muita questão porque o salário muito baixo. Eu tiro mais aqui”.

O analista do IBGE, João Ricardo Silva, explica que a taxa de desocupação pode está ligada a fatores como abertura de novo negócio e aprovação em concurso, o que pode acabar influenciando no mercado de trabalho.

“A questão da desocupação ela pode diminuir, seja porque a pessoa abriu um negócio próprio, por conta própria, seja porque ela não foi chamada em um concurso, seletivo, seja porque ela foi contratada por uma empresa. Então são esses fatores que vão influenciar nessa dinâmica do mercado de trabalho”, pontuou João Ricardo Silva.