O Desembargador Raimundo Barros pode sofrer representação no CNJ por violação dos deveres funcionais, pela suposta parcialidade em julgamentos, favorecendo, assim, parte processual.
A parte favorecida seria Washington Luís de Oliveira, candidato a prefeito de Bacuri, considerado ficha suja pelo Juiz de primeiro grau de Bacuri e confirmado pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Raimundo Barros já prolatou duas decisões liminares sobre o caso, todas com o fito de afastar a inelegibilidade de Washington. Em uma das decisões, Barros ignorou decisão da lavra do desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos, que extinguia mandado de segurança, e prolatou decisão que, em tese, afastaria a inelegibilidade de Washington, o que somente não ocorreu, pois o referido mandado já havia sido extinto.
Pesa ainda sobre Barros o fato de ter votado, na primeira sessão do eleitoral que discutiu Bacuri, pela elegibilidade de Washington. Contudo , o fato mais notório é o ficha suja Washington espalhar em Bacuri a reviravolta do caso, pois aguarda julgamento de embargos sobre julgado do TRE, relatando na cidade que nova decisão da lavra do desembargador Raimundo Barros deverá retirá- lo da situação em que se encontra,de inelegibilidade .
À boca pequena em Bacuri, dizem que todo o esforço de Barros deve-se à pressão sofrida por parte do conselheiro do TCE, Edmar Cutrim, padrinho politico do candidato Washington. Edmar, dizem, se considera o padrinho político do desembargador Barros, quando da escolha deste para membro do TJMA.
Washington chega a afirmar qual o processo no qual aguarda, dentro de poucos dias,nova decisão a seu favor, trata-se do processo de número 0591602016, um agravo de instrumento interposto por Washington e que resta concluso sob a relatoria de Barros. Por tudo isso, advogados do segundo colocado, Junior Tropical, já produzem peça que devem encaminhar ao CNJ, relatando todo esse episódio.
Deixe um comentário