Ônibus foram queimados, em São Luís, durante ataques em 2014 (Foto: De Jesus/O Estado)

Ônibus foram queimados, em São Luís, durante ataques em 2014 (Foto: De Jesus/O Estado)

Os cinco envolvidos na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de seis anos, durante um ataque a um ônibus em São Luís vão a Júri Popular, em data a ser designada pela Justiça, onde serão julgados por homicídio consumado e por tentativa de homicídio.

A decisão da juíza Teresa Mendes, titular da 1ª Vara de São José de Ribamar entendeu que os acusados Jorge Henrique Amorim, Wlderley Moraes, Hilton John Alves Araújo, Thallyson Vitor Santos e Larravardiere Silva Rodrigues de Sousa Júnior, tiveram condutas delitivas que culminaram na morte da menina e em lesões e outras pessoas.

odos os citados, e mais quatro menores recrutados para executar a ação denominada ‘salve geral’ e que consistiu no incêndio ao ônibus, cometeram as condutas criminosas apontadas na denúncia, entre as quais o delito de homicídio consumado de Ana Clara Santos Souza e, na forma tentada, quanto às vítimas Juliane, Lohanny, Márcio Ronny e Abianci.

Ana Clara Sousa morreu após ter 95% do corpo queimado

Ana Clara Sousa morreu após ter 95% do corpo queimado

ENTENDA O CASO

A denúncia formulada pelo Ministério Público afirma que a ordem de atacar e incendiar o ônibus na Vila Sarney Filho I veio de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mais precisamente de integrantes da citada facção criminosa.

No dia 3 de janeiro de 2014, os três últimos denunciados Hilton e Thalysson Vitor Santos Pinto, sob o comando de Larravardiere, convocaram quatro adolescentes para uma onda de ataques a ônibus por São Luís.

De acordo com o inquérito, os menores infratores e Thallyson Vitor Santos Pinto, abordaram um veículo de transporte coletivo da Empresa Requinte.

Em seguida, atearam fogo no veículo cumprindo a determinação de Jorge Henrique Amorim Santos; Wlderley Moraes; Hilton John Alves Araújo; e Giheliton de Jesus Santos Silva.

Jorge Henrique e Wlderley são internos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, Thallyson e Hilton estão em liberdade, e o citado Giheliton de Jesus Silva morreu em junho do ano passado.

(Informações do G1;MA)