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A Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão (Suvisa) determinou hoje (18) a suspensão da comercialização de Noz da Índia em todo o estado.

A decisão foi tomada depois da denúncia de que uma servidora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Rachel Araújo, de apenas 54 anos, teria morrido após apresentar quadro de hepatite e de infiltração gordurosa no pâncreas, supostamente após a ingestão da semente.

O caso foi revelado nesta terça-feira pelo Blog do Gilberto Léda (reveja) e levantou um debate sobre o perigo (ou eficácia) do produto.

“A Suvisa informa que o produto, indicado para emagrecimento, não possui comprovação da eficácia e da segurança do seu uso, além de não possuir registro no Ministério da Saúde”, diz nota oficial emitida pelo órgão de vigilância sanitária do Estado.

Além da proibição da comercialização, a Superintendência sugere imediata suspensão do consumo para quem já tem as sementes.

“A Superintendência alerta, também, para a suspensão imediata do consumo da Noz da Índia. Nos casos de pessoas que adoeceram após uso do produto, as autoridades sanitárias do município ou do Estado devem ser notificadas para as providências cabíveis. Por fim, a Superintendência esclarece que por se tratar de produto sem registro, os estabelecimentos que estão comercializando a Noz da Índia estarão sujeitos às penalidades sanitárias previstas em lei”, conclui o comunicado.