Obras de centros de hemodiálise estão paradas (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Pacientes do Maranhão obrigados a viajar longas distâncias para fazer hemodiálise poderiam fazer o tratamento ao lado de casa, isso se as obras das clínicas em construção em sete cidades não estivessem paradas há dois anos.

O que existe até agora da obra de construção do centro de hemodiálise de Chapadinha é um terreno e algumas marcações. Quase R$ 1 milhão foram liberados para a obra em 2014, mas está tudo parado.O assunto foi destaque na edição desse sábado (3) do Jornal Nacional, na reportagem da Alex Barbosa.

Os pacientes renais de Chapadinha precisam viajar 500 quilômetros três vezes por semana para fazer hemodiálise em São Luís, um desgaste que atrapalha o tratamento. O Maranhão tem 12 centros de hemodiálise distribuídos em seis cidades; os outros 211 municípios não têm equipamentos para o tratamento.

Foram liberados em 2014  R$ 6,8 milhões para a construção de outros sete centros em cidades diferentes, o que evitaria que os pacientes precisassem viajar tanto. A previsão era que começassem a funcionar no ano passado, mas nenhuma obra foi concluída até hoje.

O governo do Maranhão declara que retomou as obras em duas cidades, e que está resolvendo problemas burocráticos em outras quatro.